O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi e o seu homólogo do Malawi, Lazarus Chakwera, visitaram, no dia 21 de Abril do ano em curso, o Porto de Nacala, na província nortenha de Nampula para se inteirar do grau de execução das obras de reabilitação em curso no recinto que os dois Estados pretendem que seja um vector de desenvolvimento dos 2 países.

Na ocasião, o estadista moçambicano considerou Malawi como cliente prioritário no uso do Porto de Nacala para o manuseamento de diversa mercadoria.
As obras visitadas pelos dois estadistas vão permitir o aumento da capacidade de manuseamento do volume de carga dos actuais 100 mil TEU (contentores) para 252 mil TEU por ano, o que representa um crescimento na ordem de 152 por cento. Espera-se, ainda, um aumento da capacidade de armazenamento em 8 mil TEU, bem como atracação de navios de grande porte.

De acordo o Presidente Nyusi, o Porto de Nacala move as economias de Moçambique e do Malawi, sendo que a estratégia de Moçambique circunscreve-se em envolver o utilizador na busca de soluções para os desafios actuais, sendo que, dos 800 quilómetros do Porto de Nacala até Blantyer, capital económica malawiana, 600 são da parte moçambicana e outra parte encontra-se no Malawi.

O Presidente Lazarus Chakwera mostrou-se lisonjeado pelo facto do seu país merecer uma atenção privilegiada de Moçambique, sobretudo, no uso do Porto de Nacala.
Para Chakwera, Nacala oferece soluções na componente de transporte de pessoas e bens, o que poderá estar melhor depois do aumento da capacidade de manuseamento de mercadorias.

As mercadorias apontadas pelo estadista malawiano são fertilizantes e o clinquer usado para o fabrico de cimento de construção e prevendo-se a alargamento de negócios para o transporte de combustíveis.