Representante moçambicano nas qualificações africanas pelo Grupo F da Divisão Este de acesso à Basketball Africa League, BAL, na sua segunda edição, o Ferroviário da Beira terminou em segundo lugar a sua participação na prova que decorreu durante três dias na cidade sul-africana de Joanesburgo, ou seja, entre 21 a 23 do mês em curso. Esta posição, porém, permite a turma dos “locomotivas” do Chiveve ocupar a última vaga das duas abertas para esta região, para a disputa da derradeira fase que dá entrada à fase final da BAL, que volta a ser no Ruanda, no próximo ano. Assim, o Ferroviário da Beira segue para esta etapa final na companhia da equipa sul-africana de Cape Town, Tigers, precisamente o adversário que o derrotou na última partida da sua participação na prova, por, 85-86.

Nos dois primeiros jogos, a equipa moçambicana, recorde-se, venceu o conjunto zambiano de Matero Magics, por, 81-51, e  Roche Bois Warriors, das Maurícias, por, 132-36, respectivamente.

O que se segue para o Ferroviário da Beira é procurar, na “Elite 16” um lugar ao sol, ou seja, constar das seis equipas que sairão desta derradeira fase, por forma a carimbar o passaporte para disputar a milionária liga africana de basquetebol, na sua segunda edição.

Desta feita, o representante moçambicano regressa ao país para intensificar a sua preparação, enquanto espera para conhecer outros adversários que formarão o “esquadrão 16” da derradeira etapa, que sairão dos outros restantes cinco grupos, das outras Divisões Este e Oeste criados para o efeito.

Conhecidos todas as equipas qualificadas para a “Elite 16” segue-se a disputa em dois grupos (H e G) de onde sairão os seis apurados – vão juntar-se aos outros seis já qualificados que são os campeões nacionais dos países com melhor ranking do basquetebol africano, Tunísia, Egipto, Senegal, Angola, Ruanda (anfitrião) –, sendo no total 12 equipas que vão corporizar a segunda edição da BAL.

Ruanda volta a acolher a fase final da Liga Africana de Basquetebol depois de o ter feito na primeira edição (em Maio deste ano), a qual o Ferroviário de Maputo foi o obreiro moçambicano.

Os “locomotivas” da  capital, recorde-se, terminaram a participação em 5º lugar e, internamente, perderam para o homónimo da Beira o direito de lutar pela presença na fase final da milionária liga de basquetebol patrocinada pela NBA.