Mensagem do PCA

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Agostinho Langa Jr Organizacao
Eng. Agostinho Francisco Langa Júnior
Presidente do Conselho de Administração.

Gostaria, antes de mais, em nome de todos os trabalhadores da Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e em meu nome pessoal de saudar e desejar a todos os nossos parceiros do sector público e privado, a nível nacional e internacional, bem como ao público em geral, boas-vindas ao sítio de internet do CFM, um espaço que esperamos possa possibilitar uma maior e melhor interacção, no âmbito das nossas relações empresariais e sociais.

Caros Parceiros,

A nossa actuação tem como suporte a Estratégia para o Desenvolvimento Integrado do Sistema de Transportes, definida pelo Governo através da Resolução n° 37/2009, de 30 de Junho.

O nosso maior desafio centra-se na busca de soluções de transporte e de logística que respondam à tremenda procura do nosso mercado interno e da região Austral, onde o nosso País é a principal porta de entrada e saída para os países do hinterland.

A profunda transformação que temos vindo a registar, derivada da necessidade da reconfiguração das nossas actividades no domínio ferro-portuário, vem aumentar ainda mais o desafio que se nos coloca e acrescer a nossa responsabilidade empresarial no transporte de pessoas e bens.

De qualquer forma, julgamos que estamos em condições de concorrer por uma presença maior no mercado global, em parte, pelo excelente capital humano que continuamos a deter e pelo esforço que temos vindo a envidar para o desenvolvimento das competências de gestão desse capital nos diversos níveis, desde o operacional ao estratégico.

A nossa visão é impormo-nos como uma empresa viável, extremamente competitiva e com melhor opção logística, servindo de alavanca para o desenvolvimento socioeconómico do país e da região Austral de África, pois possuímos vantagens comparativas irrefutáveis.

Posso garantir que temos uma estrutura empresarial financeiramente estável e sustentável para nos envolvermos em grandes projectos de investimentos no País, tendo em vista dar resposta às exigências do mercado. Aliás, estamos directa e/ou indirectamente envolvidos na execução de projectos de médio e longo prazo, para além de estarmos a investir em acções de curto prazo que têm por objectivo aumentar a nossa capacidade de intervenção no domínio de transporte e logística.

Para citar alguns exemplos:

(i) Na região Sul, construímos a ponte ferroviária na Linha de Goba, em Boane, que vai dar à fronteira com Swazilândia, uma infra-estrutura que suportará 27 toneladas por eixo, contra as anteriores 18.5 toneladas, facto que irá permitir a circulação de locomotivas com maior capacidade. Ainda nesta região, executámos a renovação e melhoramento das principais obras de arte no Corredor de Maputo, para além do aumento da capacidade da Linha de Ressano Garcia, num projecto integrado concebido em colaboração com o MPDC.

Em carteira, estamos envolvidos, em parceria com a Bela Vista Holding-BVH, no estudo para o projecto de um porto de águas profundas em Techobanine, para além da construção da infra-estrutura ferroviária que irá assegurar a exportação de carvão e carga diversa de países como Botswana, África do Sul e Zimbabwe.

(ii) No Centro, desenvolvemos o projecto de aumento da capacidade da Linha de Sena, no Corredor da Beira, que passou dos 6,5 milhões de toneladas, por ano, para 20 milhões de toneladas, garantindo o escoamento de parte do volume de carvão explorado nas minas de Moatize, além de outras cargas.

(iii) Numa parceria com a Vale, estivemos envolvidos no projecto de construção e reabilitação da linha férrea entre Moatize e Nacala-a-Velha, numa extensão de 912 km. Esta linha permite o escoamento de 18 milhões de toneladas de carvão por ano, para além de 4 milhões de toneladas por ano de carga geral.
(iv) Na região Norte, no Corredor de Nacala, estamos envolvidos na reabilitação e modernização do respectivo porto, o que permitirá dotá-lo de maior capacidade de manuseamento de carga geral.

(v) Ainda no Norte, estamos em parceria com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) no projecto de desenvolvimento do novo Porto de Palma, que poderá ter uma capacidade de 50 milhões de toneladas por ano, e da nova base logística em Pemba, para as operações de hidrocarbonetos.

Estes projectos, entre outros em carteira, representam um grande potencial para o crescimento das empresas de que são dignos representantes, rumo ao desenvolvimento económico do País e da região, com impacto humano e social imenso em forma de geração de emprego, renda e bem-estar.

Estimados Parceiros,

Para terminar, gostaria de garantir que, da nossa parte, continuaremos a fazer o que melhor se espera de nós, procurando encontrar as melhores soluções para os desafios que enfrentarem. Temos consciência de que o nosso sector, devido à sua dimensão estratégica, constitui uma das alavancas de crescimento, bem como de desenvolvimento real e sustentável de Moçambique.

Apresento os meus votos de muitos sucessos às empresas que V.Excias representam e agradeço, em nome da Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, pela confiança que continuam a depositar em nós.