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Reunião de Directores 2018 Carlos MesquitaOs resultados positivos de 2017, que registaram um crescimento do tráfego ferroviário e manuseamento portuário no país na ordem de 39.4% e 28.2% respectivamente, representam um sinal inequívoco de que os esforços em curso para maximizar a utilização das infra-estruturas ferro-portuárias moçambicanas estão a conhecer resposta favorável ao mercado.

Segundo o Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, para elevar cada vez mais a produtividade no CFM, os quadros deste sector devem abstrair-se e olharem com "olhos de ver" os desafios envolventes a exemplo da situação daquilo que chamou de “novo Zimbabwe” insinuando-se ao advento positivo da economia zimbabueana que, no seu entender gera responsabilidades acrescidas ao CFM na retenção do tráfego daquele país em condições contratuais competitivos, entre outros aspectos estratégicos da área de que é exime conhecedor.

Carlos Mesquita, que falava na abertura do XXII Conselho de Directores do CFM que decorreu nos dias 22 e 23 de Fevereiro de 2018, em Maputo, disse que a empresa "deve ser mais eficiente na cobrança dos seus créditos que atingiram valores próximos de 60 milhões de dólares em 2017" os quais Mesquita, diz que é imperativo que se faça um trabalho profundo e sério junto dos clientes que se apresentam como maiores devedores.

Ainda sobre esta matéria o governante destacou que o XXII CD realizou-se numa altura em que o governo está a implementar profundas reformas para a melhoria do sector empresarial do Estado, de que CFM e parte integrante. Com esse exercício o governo de Moçambique pretende que as empresas públicas e participadas pelo Estado se reinventem de modo a serem rentáveis e gerarem receitas e divisas para garantirem o financiamento do processo de desenvolvimento económico nacional na sua plenitude. Sublinhou ainda que as empresas do Estado não devem constituir um centro de custos para o Estado, mas sim uma fonte de receitas públicas.

Reunião de Directores 2018 Foto FamiliaCarlos Mesquita entende que para a eficácia da estratégia do executivo os gestores devem se comprometer com o trabalho, através da realização de planos de trabalho com metas e indicadores de rentabilidade previamente estabelecidos, exortando que, nessa senda, a avaliação a ser feita aos gestores das empresas públicas e participadas (EPP) incidirá, em grande medida, na sua capacidade criativa para atingir as metas de produção estabelecidas.