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Conselho de Directores 2019 Eng Matabel 1O Presidente do Conselho de Administração (PCA) dos CFM, Eng. Miguel Matabel pediu um minuto de silêncio, na Abertura do XII Conselho de Directores da Empresa, em homenagem aos concidadãos que perderam e continuam a perder a vida, em consequência da passagem do ciclone tropical IDAI, na Zona Centro, designadamente, nas províncias de Sofala, Manica, Tete e Zambézia.

O XIII Conselho de Directores que anteriormente estava marcado para se realizar na Cidade da Beira, foi transferido para a Cidade de Maputo e decorreu nos dias 4 e 5 de Abril corrente, na ocasião o PCA dos CFM reiterou a solidariedade para com os colegas do CFM - Centro que, tal como a população em geral daquela província, também foram afectados pelos efeitos do ciclone Idai e disse que, a nível do Conselho de Administração, algumas medidas específicas foram orientadas para fazer frente à recuperação dos estragos que os colegas tiveram.

Após a passagem do ciclone tropical IDAI, no dia 14 de Março do ano em curso, tendo afectado a zona Centro do país e com registo de mais de 600 mortos e 1.522 feridos, mais de 135 mil pessoas a viverem em 159 centros de acolhimento, a Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e seus trabalhadores juntaram-se aos esforços da comunidade nacional e internacional para mitigar os danos deste fenómeno devastador.

No quadro das medidas tomadas pelo Governo e que incluíram a redução de taxas em electricidade e transportes, assistência médica gratuita e redistribuição do livro escolar gratuito, nos transportes ferroviários os passageiros das linhas de Sena e Machipanda bem como no transporte de materiais de construção, a tarifa reduziu 50%.

Os CFM ao assumir esta medida de redução das tarifas para os comboios de mercadorias (material de construção) e passageiros, procura dar resposta às necessidades da população afectada pelo ciclone, contribuindo, deste modo, para minorar a angústia e o sofrimento de milhares de cidadãos que diariamente procuram reerguer-se do desastre natural.

Embora o transporte de passageiros é exercido como de responsabilidade social, uma vez que os CFM comparticipavam com 85% do custo da passagem, cabendo ao passageiro apenas os restantes 15%, antes da actual medida de redução a 50%, reveste-se de grande importância para a direcção e constitui uma das prioridades dentro da política estratégica dos CFM.

Por seu turno, os trabalhadores da empresa dos CFM da zona Norte e Sul contribuíram grande quantidade de diversos bens e produtos alimentares não perecíveis, cuja entrega foi canalizada ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) na Beira.

Trata-se de produtos alimentares como arroz, farinha de milho, óleo, água, produtos de higiene, roupas e calçados em quantidade não especificado doados pelos trabalhadores numa campanha que decorreu sob o signo: É com amor e solidariedade que construiremos um mundo melhor. Avante CFM.


A contribuição foi coordenada pelo Gabinete de Comunicação e Imagem e contou com a colaboração do Sindicato Nacional dos Portos e Caminhos de Ferro (SINPOCAF).

Refira-se que o ciclone tropical Idai foi uma depressão tropical caracterizada pelas chuvas e ventos fortes com velocidade que atingiu até 200 K/h e afectou as províncias de Sofala, Zambézia, Manica e Tete em Moçambique, assim como os países vizinhos de Malawi e Zimbabwe.