Reun Aprec Aprov Orc 2017 CAO Presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Eng. Miguel Matabel apelou, no dia 6 de Dezembro de 2017, à necessidade de uma disciplina orçamental rigorosa de modo a que, efectivamente, os CFM possam blindar a casa e atingir, com sucesso, o que foi planeado para cada um dos sectores e, com isso, continuar a obter resultados positivos, como os que se têm vindo a registar mesmo diante de outras adversidades que se tem vivido.

Reun Aprec Aprov Orc 2017 PCAMatabel, que falava em Maputo, na abertura Reunião de Apreciação e Aprovação do Orçamento para o Exercício Económico de 2018, anunciou que os resultados operacionais dos CFM vão atingir 3.5 mil milhões de Meticais até ao final do ano, o correspondente a um crescimento de 11% em relação a igual período do ano passado.

O PCA frisou que os CFM esperam que os resultados financeiros e globais da companhia cresçam na mesma grandeza. "Estes resultados animadores só nos encorajam a prosseguir e nunca nos acomodarmos” sustentou.

Referiu ainda que os alertas emitidos, tanto pelo Banco de Moçambique, como pelo Ministério da Economia e Finanças sobre as dificuldades que o país poderá enfrentar no próximo ano, são prova da necessidade de se redobrar as atenções na gestão da companhia.

"A nossa empresa não será uma ilha dentro deste país, a ponto de não sentirmos o abalo. Por isso, gostaria de reiterar a necessidade de uma disciplina orçamental rigorosa de modo a que, efectivamente, possamos blindar a nossa casa e atingirmos o que foi planeado para cada um dos sectores", sustentou Matabel.

Acrescentou que para a concretização destes pressupostos, afigura-se importante que todos os envolvidos tomem em consideração o princípio da priorização do emprego mais eficiente dos recursos alocados para a concretização dos projectos propostos e evitar a ocorrência de desvios que poderão levar a dispêndios desordenados e sem critérios estabelecidos.

Mais adiante, o PCA dos CFM observou que é aceitável que algumas variações possam acontecer e não causar alarme, se as mesmas oscilarem dentro de um parâmetro determinado. Mas, outras poderão constituir motivo de preocupação, sobretudo, quando não houver, da parte do proponente, sensibilidade e preocupação pela adopção de uma politica de gestão proactiva, cuja actuação passa pela escolha de algumas acções em detrimento de outras disponíveis.

Reconhecendo que a aprovação do Orçamento para o próximo ano não pode ser vista como o fim de tudo, Miguel Matabel apelou aos dirigentes da empresa para que, diante de situações adversas que possam surgir, cada gestor use o engenho e a arte para contorná-las.

A Reunião de Apreciação e Aprovação do Orçamento dos CFM que durou cerca de três dias, juntou quadros superiores da empresa de quase todo o país.

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